quinta-feira, 27 de março de 2014

Um pouco de Geografia: Saúde no Brasil

 Saúde no Brasil

Em 2011,o Brasil passou a ser a sexta economia do mundo, superando a Inglaterra. Porém, no setor da saúde, o país ainda possui realidade equivalente a dos países africanos. O governo brasileiro, apesar do aumento da verba em diferentes áreas do setor, ainda destina verba menor em comparação com a média investida por governos de outros países.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há falta de médicos e de profissionais de saúde no país, mas a distribuição de médicos é concentrada e a proporção de leitos nos hospitais está abaixo da média mundial.

Perante à questionável qualidade do atendimento no sistema público de saúde, em nosso país, a população paga mais de 50% dos gastos de saúde. Especialistas defendem que todo e qualquer projeto de melhoria do sistema público e privado de saúde no país deve, primeiramente, ouvir os médicos e pesquisadores do setor para determinar as melhores estratégias de melhorias.
Apesar da ampliação dos investimentos e dos pontos de atendimento, a crise no setor de saúde no Brasil permanece crônica, cuja situação pode ser traduzida pela existência de hospitais “aparelhados”, mas sem profissionais e equipes médicas; de hospitais sem equipamentos, mas que contam com a presença de bons médicos sobrecarregados; e de hospitais sem aparelhos, sem equipes e sem médicos.

Entre 2000 e 2010, houve aumento nos investimentos no setor de serviços de saúde no país, porém, esse esforço não melhorou o posicionamento do Brasil na média mundial, colocando o país ainda muito distante dos valores gastos por países mais ricos. No ano de 2000, o governo brasileiro investiu 4,1% do total de seu orçamento em saúde. Em 2010, esse percentual havia subido para 5,9%. Porém, a média de investimento mundial em saúde é de 14,3%.
Em dez anos, o Brasil elevou os gastos de saúde por habitante em três vezes, mas ainda investe bem menos por habitante em comparação com os países ricos. Países mais desenvolvidos como os EUA também enfrentam desafios na área da saúde, como na qualidade dos serviços públicos e legislação do serviço privado, porém, o investimento por habitante é maior do que o investimento verificado no Brasil, permitindo a existência de uma rede de atendimento mais abrangente e eficaz. O Brasil não somente perde para os países desenvolvidos, mas também para países em desenvolvimento ou menos desenvolvidos, investindo menos por habitante na área da saúde, ficando atrás de Romênia, Sérvia, Arábia Saudita e Uruguai.

                                          
Fontes:

http://envolverde.com.br/saude/os-medicos-e-o-custo-da-saude/http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,gastos-em-saude-crescem-mas-brasil-continua-abaixo-da-media-do-mundo,873374,0.htm
http://www.infoescola.com/saude/setor-da-saude-no-brasil/ 

Um pouco de Geografia: A educação no Brasil


A Educação no Brasil





Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.

O Brasil ocupa o 53 lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et., na mídia).
                                                        

Fontes: http://www.infoescola.com/